Há quem diga que o cão que escolhemos reflecte a nossa personalidade. Como se ao olharmos para um cão víssemos nele reflectido todas as virtudes e defeitos, taras e manias do seu dono. Eu não quero acreditar nisso pois nesse caso eu seria visto como um alucinado e frenético ser que corre desalmadamente, atropelando tudo e todos, como se não houvesse amanhã. No entanto, desde que ouvi falar nesta ideia comecei a prestar mais atenção a certos detalhes e posso dizer-vos que esta teoria, apesar da minha resistência, tem algum fundo de verdade. Existe um cão na minha rua que se chama Zuck e que adora que o dono arremesse pedras da calçada para que ele, alegremente, as vá buscar e lhas devolva. Daqui se pode retirar que o seu dono para além de ser perfeitamente parvo também não é, certamente, calceteiro.
Uma outra vizinha costuma sair para a rua com os seus dois “lulus”, vestida como se fosse para uma festa de gala, cabelo impecável revelando ter sido insuflado com pelos menos três latas de laca, e uma pose aristocrática. Por sua vez os seus dois “lulus” vêm vestidos, também a rigor, com indumentária padrão Príncipe de Gales ou Burberry. Os seus cocós são delicadamente apanhados usando finos lenços de papel. Outros donos há, que revelam uma pose perfeitamente descontraída e informal. Falo daqueles indivíduos que saem à rua á meia-noite, em pleno inverno, de calção, t-shirt e havaianas, com as mãos nos bolsos, assobiando o último êxito do Toy. Geralmente o seu cão anda sem trela, e gabam-se de gostar de dar liberdade ao animal: - “O bicho é para andar solto! Já está habituado desde novito! Já levou duas ou três porraditas de carros mas não lhe aconteceu nada de especial…”. Para este tipo de donos apanhar o cocó do cão está fora de hipótese. Afinal se pagam tantos impostos estes hão-de servir para contratar alguém que se encarregue de tão desprezivel tarefa.
No fundo o cão é o espelho do seu dono. E há donos que deveriam ser pura e simplesmente inibidos de ter cão, ou então, possuir apenas um exemplar de loiça plantado à porta de casa. Deveriam ser criadas escolas para donos de cão onde fosse obrigatório atingir como meta mínima o CIB (Certificado de Inteligência Básica). E estou certo de que muitos chumbariam!
Uma outra vizinha costuma sair para a rua com os seus dois “lulus”, vestida como se fosse para uma festa de gala, cabelo impecável revelando ter sido insuflado com pelos menos três latas de laca, e uma pose aristocrática. Por sua vez os seus dois “lulus” vêm vestidos, também a rigor, com indumentária padrão Príncipe de Gales ou Burberry. Os seus cocós são delicadamente apanhados usando finos lenços de papel. Outros donos há, que revelam uma pose perfeitamente descontraída e informal. Falo daqueles indivíduos que saem à rua á meia-noite, em pleno inverno, de calção, t-shirt e havaianas, com as mãos nos bolsos, assobiando o último êxito do Toy. Geralmente o seu cão anda sem trela, e gabam-se de gostar de dar liberdade ao animal: - “O bicho é para andar solto! Já está habituado desde novito! Já levou duas ou três porraditas de carros mas não lhe aconteceu nada de especial…”. Para este tipo de donos apanhar o cocó do cão está fora de hipótese. Afinal se pagam tantos impostos estes hão-de servir para contratar alguém que se encarregue de tão desprezivel tarefa.
No fundo o cão é o espelho do seu dono. E há donos que deveriam ser pura e simplesmente inibidos de ter cão, ou então, possuir apenas um exemplar de loiça plantado à porta de casa. Deveriam ser criadas escolas para donos de cão onde fosse obrigatório atingir como meta mínima o CIB (Certificado de Inteligência Básica). E estou certo de que muitos chumbariam!
12 comentários:
Ahahah... e aqueles cães que têm vários donos e por isso acabam por se tornar um pouco destrambelhados?!
Também há... é o meu caso!
Concordo a 100%.
Bjks
No meu caso, acho que é o meu dono que reflecte a minha personalidade... mas que há por aí muita gentinha que nem se devia aproximar de um cão, lá isso há!
Um grande RAUF para ti!
Não podia ter dito melhor! E eu concordo plenamente: a maioria dos cães reflectem os donos ou vice-versa :)
Olá Kunta! Concordo com você! Visita o meu blog!
Thor
Amigos, preciso da vossa ajuda!!! Por favor... vejam no caniche.
Concordo plenamente.
Conheci um cão que abandonou o seu dono para ir viver para outro lugar. Mesmo ficando sem casa ele preferiu trocar. Esse dono foi buscá-lo várias veses, mas ele voltava sempre, cada vez mais mal tratado, até que um visinho meu ficou com ele em casa para sempre,e trocou-lhe o nome para César Augusto (era o nome do antigo dono, he,he,he.
Muito obrigado pelo comentário,
Beijos.
é verdade... os donos educam os cães, logo o cão é o espelho do dono!
Bjs
Tu não consegues ver Kunta, mas estou a aplaudir, com muitaaaa força.
Bjos
Tita
hehe... É mesmo verdade. Brevemente vou publicar um estudo sobre o assunto... ;)
Também concordo. Os cães são o reflexo do dono na maioria das vezes
bjokas
Apoiadíssimo!
Não é para quem pode, é para quem sabe!
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