quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Guerra química ...

De há uns tempos para cá a Kunta decidiu declarar guerra química aos seus donos. E tem sido uma guerra aberta, sem dó nem piedade, tal a frequência e intensidade com que têm sido lançados os ferozes ataques.

Os boxers nasceram em Munique, na Alemanha, em 1850 e resultaram do cruzamento entre Mastins Bullenbeisser (mordedor de touros) e buldogues (que eram mais altos e robustos do actualmente). Estão dotados de enorme e devastador poder de fogo - a famosa “bufa” de boxer - que consegue atordoar mesmo aqueles que possuem um órgão olfactivo menos atento e apurado. Possuir um boxer – o cão de entre os cães - para além de ser uma experiência única, põe simultaneamente à prova a capacidade de argumentação dos seus donos junto daqueles, que com ar incrédulo, julgam terem sido eles a origem da pestilenta “aragem”. E o pior é quando os ditos cujos anunciam a sua vinda ao mundo com sonoro e bastante audível “Brrrrrrr…”.

Esta situação parecendo embaraçosa é apenas um pequeno estágio para aquela que vos vou seguidamente relatar. A minha querida cadela costuma acompanhar diariamente a sua dona para o escritório. Há uns tempos enquanto esta fazia entrevistas para admissão de novos funcionários para a empresa a Kunta, enquanto dormitava, ia aproveitando para pôr à prova a capacidade de concentração e resistência olfactiva dos candidatos.

Já nem falo das jantaradas cá em casa em que a minha brava cadela decide ir pedinchado, aqui e ali, com aquele olharzinho de cão abandonado, alguma comidita e depois se instala por debaixo da mesa onde inicia o processo de fermentação digestiva que geralmente ocorre por volta da altura da sobremesa.

E não vale a pena mudar de ração porque, geralmente, essa solução acaba por agudizar o problema. É uma característica e pronto! Não há nada a fazer! Acabamos por nos habituar e arranjar estratagemas para minimizar o incómodo. Por isso, se algum dia virem alguém em pleno mês de Dezembro, com temperatura quase negativa, a conduzir com as janelas do carro escancaradas, olhem para o banco de trás. Provavelmente verão um alegre e exuberante boxer!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

E porque um cão é um amigo que nunca te virará as costas ...

... não lhe vires tu as tuas!

O nosso amiguinho Simba continua no canil à tua espera.

Ajuda-o!

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Estas regras dos humanos são uma seca ...


... estava eu tão bem deitadinha no quentinho a fazer ronha com o meu pai de duas patas ...

... quando a minha mãe de duas patas decide levar-me à rua para o passeio matinal. Que chatice estas regras dos humanos! Já deviam saber:

1 - que é fim-de-semana e um cão deveria gozar de todas prerrogativas a ele inerentes;

2 - está a chover (e eu d-e-t-e-s-t-o #$%#*+#%&# chuva);

3 - e que apesar de estar à rasquinha eu aguento todo o tempo do mundo por umas festinhas na caminha dos meus donos.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Proibi(cão) ...



domingo, 17 de fevereiro de 2008

Olá eu sou o Simba e preciso de novos donos ...


Olá eu sou o Simba e vou esta noite para um canil. E logo hoje que está um dia horrível de chuva. Os meus donos adoram-me, mas não podem ficar comigo porque a sua idade, infelizmente, já não o permite (Pchiuuuu! O meu dono não sabe pois disseram-lhe que eu ia ser entregue a uma senhora, para ele ficar descansado e não se preocupar comigo...). Sou um cão muito meigo e brincalhão, tenho 2 anos e meio, 12/13kg e tamanho médio. Estou habituado a viver num apartamento. Por favor ajudem-me a encontrar uma nova família a quem eu possa dedicar todo o meu amor.

Para mais informações contactem o Adopta-me ou o Caniche Vagabundo.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Donos ...

Há quem diga que o cão que escolhemos reflecte a nossa personalidade. Como se ao olharmos para um cão víssemos nele reflectido todas as virtudes e defeitos, taras e manias do seu dono. Eu não quero acreditar nisso pois nesse caso eu seria visto como um alucinado e frenético ser que corre desalmadamente, atropelando tudo e todos, como se não houvesse amanhã. No entanto, desde que ouvi falar nesta ideia comecei a prestar mais atenção a certos detalhes e posso dizer-vos que esta teoria, apesar da minha resistência, tem algum fundo de verdade. Existe um cão na minha rua que se chama Zuck e que adora que o dono arremesse pedras da calçada para que ele, alegremente, as vá buscar e lhas devolva. Daqui se pode retirar que o seu dono para além de ser perfeitamente parvo também não é, certamente, calceteiro.

Uma outra vizinha costuma sair para a rua com os seus dois “lulus”, vestida como se fosse para uma festa de gala, cabelo impecável revelando ter sido insuflado com pelos menos três latas de laca, e uma pose aristocrática. Por sua vez os seus dois “lulus” vêm vestidos, também a rigor, com indumentária padrão Príncipe de Gales ou Burberry. Os seus cocós são delicadamente apanhados usando finos lenços de papel. Outros donos há, que revelam uma pose perfeitamente descontraída e informal. Falo daqueles indivíduos que saem à rua á meia-noite, em pleno inverno, de calção, t-shirt e havaianas, com as mãos nos bolsos, assobiando o último êxito do Toy. Geralmente o seu cão anda sem trela, e gabam-se de gostar de dar liberdade ao animal: - “O bicho é para andar solto! Já está habituado desde novito! Já levou duas ou três porraditas de carros mas não lhe aconteceu nada de especial…”. Para este tipo de donos apanhar o cocó do cão está fora de hipótese. Afinal se pagam tantos impostos estes hão-de servir para contratar alguém que se encarregue de tão desprezivel tarefa.

No fundo o cão é o espelho do seu dono. E há donos que deveriam ser pura e simplesmente inibidos de ter cão, ou então, possuir apenas um exemplar de loiça plantado à porta de casa. Deveriam ser criadas escolas para donos de cão onde fosse obrigatório atingir como meta mínima o CIB (Certificado de Inteligência Básica). E estou certo de que muitos chumbariam!


domingo, 10 de fevereiro de 2008

Mais um fim-de-semana no Alentejo ...


Foi um fim-de-semana em cheio!


Finalmente descobri onde fica a central de distribuição de bébés ...

... no coração do Alentejo, perto de Montemor-o-Novo ...

... passeei no meio das movimentadas estradas alentejanas ...

... corri quem nem uma louca ...

Ufff! Como são cansativos estes fins-de-semana!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

WC(ão) ...