sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Ora adivinhem lá ...

Onde está a Kunta?


Foto 1

Foto 2

Foto 3

Foto 4






Animalidades ...

A minha relação com lojas de animais sempre foi complexa e traumática. Ainda era eu petiz quando numa das minhas muitas incursões a uma dessas lojas decidi pedir insistentemente aos meus pais que me comprassem um casal de peixinhos. Depois do empregado me ter informado de que, seguramente, se tratavam de peixes de água fria enfiou-os num saquinho de plástico, com mais ou menos 100cl de água e algum ar injectado directamente dos pulmões do zeloso empregado, que cuidadosamente conduzi até minha casa. Chegados a casa, coloquei, os ainda vibrantes peixinhos, no aquário e, passados alguns minutos, verifiquei que os mesmos nadavam de costas melhor que o Ian Thorpe. Os pobrezinhos depois de nadar como se não houvesse amanhã - e de facto para eles não houve – acabaram por sucumbir. Soube mais tarde tratarem-se de peixes tropicais de água quente.

Duas dezenas de anos mais tarde, decidi comprar uma coelhinha anã que ainda hoje, apesar da idade, goza de boa saúde – a Jessica. A dita coelhinha manteve-se “anã” até aos 6 meses! A partir daí começou a crescer... a crescer... tendo atingido um porte de fazer inveja a qualquer lebre que saltite nas vastas planicies alentejanas. Em conversa com o dono da loja onde havia adquirido a minha querida Jessica, fui informado de que o erro havia sido meu! Excesso de comida! É que para que a coelha se mantivesse “anã”, para todo o sempre, a ração tinha de ser espartanamente controlada. O equivalente a uma colher de sopa por dia era o segredo. Percebi então que a técnica do bonsai se aplicava agora aos coelhos. Se tivesse mantido a minha pobre coelha esfomeada durante toda a sua vida mantê-la-ia "anã". Pensei que se esta teoria, perfeitamente estúpida aliás, tivesse algum fundamento não existiriam anões anafados, e os sete anões, com as suas proeminentes barriguitas, seriam apenas o estado embrionário do abominável homem das neves.

Quando iniciei as aulas de obediência com a Kunta precisei de um clicker. Dirigi-me a várias lojas de animais e ouvi as mais disparatadas respostas à minha simples pergunta: – “Bom dia! Vocês vendem clickers?”. Desde o honesto: –“Desculpe mas não sei do que se trata …”, passando pelo – “Tá pedido e deve estar a chegar a qualquer momento“ ao enigmático e desconcertante –“Uhm! clicker? É claro que temos! Que idade tem o seu cão?” de tudo valeu.

Mas a última gota de água, aquilo que para mim fez transbordar o copo da falta de credibilidade e competência de que gozam as lojas de animais em Portugal, e respectivos donos e funcionários, aconteceu há dias quando uma senhora perguntava – “Boa tarde! Desculpe! Eu andava à procura de um weimarener…vocês por acaso têm?”. O empregado percorreu demoradamente, com o olhar, os expositores das rações para cão, colocou a mão no queixo e respondeu com ar convicto: - “Lamento minha senhora! Temos Eukanuba, Royal Canin, Hill´s …mas “weimarener” de momento tá esgotado. Mas já tá pedido! É ir passando porque pode ser que chegue na próxima encomenda que o Sr. Rui fez …”.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Momentos ...


segunda-feira, 26 de novembro de 2007

É Natal ... É Natal... tralalalala ....

- Ora vamos lá dar uma ajudinha! Uma bolinha aqui ... uma fitinha ali ... um boneco de neve acolá ... Hei! Não querem pendurar uns chuchos e uns biscoitinhos de cão? É Natal ... é Natal ... tralalalala ...


- Ena! Parece que o esforço valeu a pena! O que será que aqueles bonequinhos têm lá dentro? ... Roaafff!

sábado, 24 de novembro de 2007

Bom fim de semana ...


sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Bicharada residente ...

Apresento-vos a bicharada amiga residente cá na toca ...

Esta é a Jessica - à direita claro - a minha amiga residente preferida a quem ando, há algum tempo, a prometer transformar em ensopado ...


Este é o aquário onde habitam os ciclídeos africanos do lago Malawi que têm muito mau feitio e andam sempre à pancada uns com os outros ...

... este é o bótia palhaço, o peixe preferido da minha mãe de duas patas. Porque lhe chamarão palhaço?

E esta é a Jully! Bem, na verdade é um Júlio uma vez que inicialmente pensámos ser uma ela e na verdade nos saiu um ele. Enigmas da natureza!

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Fora de jogo

O priminho Diogo, que é o meu ídolo na arte do pontapé na bola e das entradas a pé juntos, participou no torneio organizado pela Escola de Futebol do Simãozinho (Sabrosa) ...

... e eu, como não podia deixar de ser, estive muito atenta ao desenrolar do encontro apoiando efusivamente aquele que será um dos maiores craques da história do Glorioso e dando, aqui e ali, algumas dicas de ordem técnico - táctica ...

... até que a minha arguta visão foi inesperadamente obstruída por alguém vestido de preto. E garanto-vos que não era o árbitro! Para esta senhora o meu cartão vermelho! Sinceramente ...

domingo, 18 de novembro de 2007

Please, do not disturb!


Parece que finalmente chegaram as noites fresquinhas! Se já era difícil arrancarem-me da cama para o passeio higiénico nocturno, a partir de agora a coisa vai-se complicar ainda mais. O meu pai de duas patas bem tenta por todos os meios que eu saia do quentinho mas eu costumo fazer-me de surda... Bom! Se houver boa vontade e flexibilidade negocial eu até acabo por ceder... Que tal se me desses um chucho?

Rooaaaffff!

sábado, 17 de novembro de 2007

Corrente...

O meu amigo Thor desafiou-me a dar continuidade a esta corrente.

As regras deste desafio são simples: pegar no livro mais próximo, abrir na página 161 e transcrever a quinta frase completa dessa mesma página. Depois há que desafiar cinco amigos.

A frase: " - Aqui coltan e cassiterita, e aqui... - o bastão levanta-se e vagueia, incerto, em direcção ao lago Albert - petróleo, meus amigos, cujas reservas ainda não foram avaliadas, mas provavelmente, é uma quantidade imensa de petróleo precioso."

CARRÉ, John le (2006). O Canto da Missão. Página 161.

Lanço agora o desafio a:


quinta-feira, 15 de novembro de 2007

E é a isto que chamam "vida de cão" ?

Ajudo a manter a casa limpa e arrumada ...

... sou uma esmerada e atenta ajudante de cozinha ...

... cuido do jardim ...

... e sou uma destemida e feroz cadela de guarda ...

... e ainda dizem que é bom ter "vida de cão"? Vão mas é trabalhar seus malandros!

domingo, 11 de novembro de 2007

Meu querido Alentejo...

Momentos do meu querido Alentejo ...

Em Estremoz com a minha mãe de duas patas

Uma velhinha escola primária resistente ao "massacre" do Ministério da Educação

O meu pai de duas patas - à direita - e o meu tio Nuno que celebrou mais um aniversário ( desta vez na "Cadeia"... roaafff... roaafff...)

No Alentejo tudo se "faz" de uma forma muito mais descontraída ...

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De volta ao buliço da grande cidade! Depois de um fim-de-semana prolongado saboreado no meu cada vez mais querido Alentejo, eis que estamos de volta à balburdia, à confusão, ao caos em que se transformou inapelavelmente a área metropolitana de Lisboa.

Estremoz também tem um Rossio - o Rossio Marquês de Pombal. Ou simplesmente Rossio. Um Rossio tão grande que mete o de Lisboa na cova de um dente. É terra de mármore branco e levemente raiado, liso e quase tão translúcido como o jaspe, excelente para lavores de cinzel e cantaria, extraído das pedreiras de Estremoz com fama no mundo inteiro. Uma dádiva da terra, tal como o magnífico barro vermelho utilizado desde há séculos nas olarias.

Apesar de condenado à morte pelos costumeiros "arautos da desgraça", o Alentejo não pára de nos surpreender graças à sua infinita capacidade de se auto-regenerar, de se reerguer, de lutar contra todas as agruras da natureza. O Alentejo é cada vez mais um local para se viver.

O fim-de-semana foi retemperador. Quer o sol radioso, quer a soberba gastronomia ajudaram a recarregar baterias tanto espirituais como sensoriais. Neste nosso fim-de-semana em Estremoz acabámos por descobrir os encantos da "A Cadeia Quinhentista", um restaurante com cozinha predominantemente alentejana tradicional, mas também cozinha de autor que previligia os produtos de qualidade da região. Mas esta verdadeira pérola é mais do que um restaurante, é um local onde a gastronomia casa na perfeição com a história, com a arquitectura, com o design. A não perder!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Iupiiii... fim-de-semana prolongado em terras alentejanas!

Ouvi dizer por aqui que amanhã vamos até Estremoz passar um fim-de-semana prolongado. A vóvó Rosa e o tio Nuno fazem anos e nós vamos ajudar a fazer a festa. Conhecem Estremoz? É uma cidade alentejana linda! A visitar...

Um bom fim-de-semana para todos!

Mil lambidelas! Roaafff...

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Adivinhem...

Canzoada adivinhem quem está lá dentro...


??????

Olha Tracy!

Humm!!!

Surpresa!

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Opera(Cão) Stop

Ontem por volta das 11.00h, e vendo alguma impaciência por parte da Kunta, percebi que eram horas de largar o sofá, e levá-la ao seu passeio higiénico nocturno. Já em plena via pública a minha querida cadela iniciou, em passada curta mas possante, a sua marcha rumo ao jardim junto à praceta que fica ao fundo da rua. Não sei bem porquê mas desde pequenina a Kunta sempre preferiu caminhar no meio da estrada que passa na rua onde moramos, a ter de andar em slalom por entre os carros plantados no passeio. Foi sempre assim! E voltou a acontecer ontem mais uma vez.

Caminhávamos nós estrada fora, agora em passada um pouco mais apressada, em direcção ao jardim, quando de repente a Kunta começa a farejar cada centímetro de alcatrão como se o mesmo tivesse sido feito de deliciosos e irrecusáveis biscoitos. Enquanto farejava compulsivamente o asfalto começou a rodopiar numa dança que me pareceu familiar. – “Oh Kunta! No meio da estrada não!” – exclamei eu. Enquanto olhava para mim com aqueles olhinhos de quem diz: – “Desculpa pai! Agora é tarde de mais! Trouxeste saquinho?” rodopiando de forma desengonçada por mais duas vezes antes de se colocar de cócoras, vejo avançar lentamente na nossa direcção um automóvel.

Quando a minha linda cadela, estacionada no meio da estrada, se preparava para fazer funcionar a sua natureza, começo por conseguir distinguir a cor do automóvel que estava agora escassos metros à nossa frente. Era um carro de fundo branco, com listas azuis e vermelhas, sirene instalada na capota e lá dentro vinham quatro "sôres agentes", devidamente fardados, que faziam a sua ronda nocturna pelo bairro.

Frente a frente estava agora eu, de saquinho numa das mãos, segurando na outra a trela da Kunta, que entretanto começara a expulsar aquilo que a natureza decidira não absorver, e quatro polícias incrédulos. Chegara a hora da minha vingança! Finalmente tivera a oportunidade de retribuir as inúmeras operações stop a que fora sujeito durante os meus anos de condutor encartado. E com juros! Confesso que me passou pela cabeça dirigir-me ao carro fazer continência e dizer: - “Boa noite senhor condutor! O crachá e os documentos da biatura por favor! Vou ter de o autuar porque está a incomodar o meu cão ao abrigo do art.º 23, n.º 4, alínea b) do Código dos Direitos dos Peludos de Quatro Patas. E vai ter de pagar já! A multa são1000 sacos de “Chucos”, 500 saquinhos de biscoitos de salmão e 50 sacos de ração de atum”.

Este foi um daqueles deliciosos momentos que só os nossos amigos de quatro patas são capazes de nos proporcionar. Quando a Kunta se deu por satisfeita, meio encandeada com os faróis do carro que estivera abusivamente parado mesmo à sua frente, pedi desculpa e afastei-me. Os agentes, que esperaram pacientemente, sorriram e seguiram com o seu patrulhamento. E já agora! Dei uso ao tal saquinho.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Zzzzzz...Zzzzzzzzzzzzzzz...


Zzzz...Zzzzzz... Passei o feriado a molengar! É no que dá ter ficado acordada a noite inteira à espera que o meu pai de duas patas chegasse do jantar com os amiguinhos da natação. O que um cão, digo cadela, não faz pelo seu dono... Zzzz...Zzzzzz...